Há
por esse mundo fora inúmeras bandas e artistas de grande valor, que ainda não
alcançaram todo o seu potencial, ou se o fizeram não lhes é dado o devido
crédito e a merecida atenção.A esse grupo de talentos não reconhecidos, eu gosto de chamar “Subvalorizados
de Alto Calibre”, e achei por bem dedicar-lhes um espaço dentro deste
meu espaço. Conto também o teu contributo, caso desejes ver aqui músicos que
consideres merecedores de mais atenção. Que se inicie então a parada de
talento!
E
a primeira banda que escolhi para te falar, é precisamente um dos casos mais
gritantes de falta de reconhecimento que conheço. São eles os incríveis
norte-americanos White
Denim (http://whitedenimmusic.com/). Estes rapazes têm para explorar um
conjunto de 5 agradáveis àlbuns, sendo que o que mais te aconselho o último
destes: “D”
(Álbum lançado em 2011 , sendo que no ano seguinte a banda o apresentou em Portugal numa espécie de showcase no Rock in
Rio. Ao qual eu lamentavelmente não assisti.)
Ora
bem, este quarteto originário do Texas (constituído por: James Petralli, Joshua Block, Steven
Terebecki e Austin Jenkins. Ficava mal não os enumerar.), têm muito presentes na música que
apresentam influências de gêneros musicais distintos (desde o rock psicadélico,passando
pelo blues,o rock experimental,
e lista poderia continuar) sendo por isso uma banda bastante difícil de
classificar (soam bem para caraças, é assim que me apraz classificá-los agora).
Aliada a esta agradável mixórdia de estilos musicais, os White Denim teimam
em presentear-nos com canções
peculiarmente construídas,com vozes harmoniosas, e sequências instrumentais
que nos dão a sensação que os estamos a escutar directamente de uma sessão de Jam (bastante
agradável, diga-se).Uma coisa é certa, o lema deles aparenta ser “Há sempre
espaço para mais uma guitarra!”
Para
este ano, podes então esperar destes talentosos rapazes um novo àlbum (Coriscana Lemonade,
sai lá para o final de Outubro se não me engano. Prometo falar-te dele assim
que o tiver escutado.), o qual eu torço que funcione como um “boost” para a afirmação que tarda em
acontecer (mas que podia perfeitamente ter acontecido com “D”).
Confirmado está também, a participação do quarteto como banda suporte em dois concertos de
duas enormes bandas da actualidade: Tame Impala e Flaming Lips (Pena que nenhum
destes seja em Portugal!).
Deixo-te
então com uma das minhas canções preferidas da banda (e ao vivo, que é para sentires bem o poder destes meninos!). Ora toma lá, bom
proveito!
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