O Rapaz apresenta-se...

 Todos os grupos de amigos têm pelo menos um elemento que é considerado vulgarmente como “rapaz/rapariga da música”.

 Esta espécie orgulhosamente devota à temática musical pode ser definida por inúmeros aspectos que a tornam tão especial: tocar instrumentos musicais; ter opinião formada e inalterável sobre todas as bandas existentes; ter o braço coberto de pulseiras de festivais (alguns deles que tu provavelmente nunca ouviste falar); conseguir usar t-shirts de bandas durante um ano consecutivo sem repetir nenhuma delas; não te dirigir a palavra durante 2 semanas porque caracterizaste a banda preferida dele/a como “nem são muito maus”; etc. Apesar de poderem ostentar diferentes características, este grupo de doentios fãs musicais têm sempre algo em comum: a incansável vontade de partilhar e impingir o seu gosto musical a quem os rodeia.

Bom, e é exactamente esse o meu papel neste cantinho recôndito do mundo virtual que agora declaro como meu. Vou impingir álbuns por mim analisados, forçar-te a ouvir músicas que não me saem da cabeça, e partilhar contigo todas as experiências musicais que venha a ter daqui em diante! Não será por isso de esperar neste blog  aquela altivez, pseudo-intelectualidade e esmiuçadas análises por parte dos críticos musicais, muito pelo contrário. Ao longo desta aventura na blogosfera (que desejo ser duradoura e apreciada), irei ser adequadamente parcial, revelando nada mais do que uma simples opinão de alguém que só fala de música (quer seja nas análises a álbuns, concertos, ou comentários a notícias) esperando conseguir fazer jus ao título de divertido conselheiro musical (Quem é que me intulou? Eu. Agora.)

E para terminar esta apresentação que já vai longa (e eu bem que sei que não gostas nada de textos extensos, até porque graças a isto já não vais ao Facebook há mais de 52 segundos), convido-te então a adoptar-me como teu “rapaz da música” deixando desde já um pré-aviso: Ouve o que eu te digo….mas ouve mesmo.

PS: Se estás a pensar “Está tão fenomenal o Rapaz em Cartoon!”, pois bem, gostava de dizer que tinha sido eu próprio, mas vou ter de agradecer à enorme (artisticamente, diga-se) Joana Pereira.